O Uivo do Wookiee Acústico

"E aí, gatinha? Tá afim de conhecer um cara legal, cabeludo, herói das Guerras Clônicas, piloto da nave mais rápida da galáxia e amigo do Harrison Ford?" - Chewbacca, bêbado, cantando uma rodiana na cantina de Mos Eisley. Imagine um wookiee bêbado...

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sábado, março 26, 2005

Saint Berna - Episódio de hoje: "Cerveja quente, o Zodíaco rejeita"

(Aviso aos navegantes: estou passando por um lapso temporal de retorno à infância. Meu wallpaper atual é do Snarf - dos Thundercats - e tô assistindo Cavaleiros do Zodíaco na net. No mais, só digo uma coisa: "Pó de Diamante!!!!")
(Aviso dois: esse post é dedicado aos meus amigos compañeros de Grupo de Estudo: Bernardo, Alan e Germano. Juntos, somos os Cavaleiros do Zodíaco Apocalíptico Mal-Pagos, defensores de Atena - vagas abertas para Atena :P)

No episódio passado, Bernardo de corvo acaba de arrasar a terrível Cavaleira de Ouro Angela de Dyonisus, que com seu golpe "Ondas Becharianas do Inferno" o havia enviado novamente para o Quarto Círculo de Hades, o do Português IV. Dessa vez, as Ondas do Inferno não resistiram ao terrível "Meteoro de Joyce"...
...com isso, os quatro Cavaleiros de Bronze foram comemorar tomando uma num boteco perto do Santuário, às bordas do Egeu. Mas parece que a cervejinha não estava gelada. Foi quando Germano de Órion (foi mal, mas Adamastor não tem constelação, então melhor adaptar o gigante...), o cavaleiro cego da estrela do Bibliotecário, pediu a Bruno de Cisne Negro (coca-cola é isso aí, faz mal pras penas) que usasse seu poder de gelo para resfriar as cervinhas. E foi o que o Cisne fez. "Pó de diamante!!"
Mas todas as cervejas do bar estavam quentes! E Bruno não podia dar conta! Havia uma cosmo-energia muito poderosa a esquentar a birita! "Tolo! Não pode vencer um cavaleiro de prata, nem quando ele é o garçom!". Todos se viram para trás e vêem (exceto Germano), que o garçom afasta o avental e se revela um cavaleiro de prata!
"Não pode ser! O que você disse!"
"Hahahahaha!! Qual o problema de todo herói japonês?! É tudo surdo ou tem shoyu nas orelhas? Tolos! Sou Argólidas de Taça, Cavaleiro da Bebida Destilada! Fui enviado para destruir vocês pelos fígados, reles cavaleiros de bronze!
"Não pode ser!", disse Alan de Cinzel da Estrela de João Cabral, "É impossível!". E, antes que Bernardo dissesse "o que você disse?", Argólidas esquentou outra vez a cerveja com seu cosmo... "Vou resfriar teus ânimos, velhinho," disse Bruno, que vestira a armadura de Cisne para enfrentar o oponente, "que meu negócio aqui é on the rocks!"
Tensão, todos se afastam, exceto os Cavaleiros, já devidamente armados (se não usarem as armaduras, não ganham o percentual da venda dos bonecos). Mas Argólidas de Taça refletiu o "Coléra de Babel" de Germano com seu terrível "White Horse Cowboy", que arremessou a todos 47 metros.
"Caramba, seu babaca!", gritou Bruno, "os trópicos não foram feitos pra bebida quente, saco! Se tu gosta de conhaque, vai pra Sibéria! Pó de Diamanteeeeee!!!!". Mas o golpe mais famoso do Cisne virou vapor ao atingir Taça. "Hahahahaha!! é esse seu melhor, Cisne? Você não é páreo para um Cavaleiro de Prata!"
"Não é possível! O que você disse?"
"VOCÊ... NÃO É P�REO... PARA... UM... CAVALEIRO... DE PRATA! Quer que eu desenhe, surdão?!"
Mais um golpe avassalador atingiu Cisne no fígado... Bebida a temperatura ambiente é foda, pensou Bruno. Mas isso só serviu para que ele tocasse... o sétimo sentido!! E claro, o sétimo sentido do Cavaleiro do Gelo é frio pacas, então todos colocaram suas cervejas ao redor de Cisne.
ARGÓLIDAS: "Não pode ser!! O sétimo sentido!!"
BRUNO: "Quer que eu desenhe, bundão?"
ARGÓLIDAS: "O que você disse? É impossível!!"
BERNARDO: "Ele disse: QUER... QUE EU... DESENHE?"
aLAN: "Tá na hora do santuário contratar um legendador..."
GERMANO: "Melhor um fonoaudiólogo; eu sou cego, esqueceu?"
ARGÓLIDAS: "Agora vou destruí-los!! Posso arrasá-los com apenas um dedo!"
BERNARDO: "Hã?! O que você disse??"
BRUNO: "Hein? Não é possível!!!"
GERMANO: "Como? Perdi essa parte!"
ALAN: "Caralho!! Bruno, fode logo esse cara com golpe, ou ele que nos foda com o dedo dele, mas pára com essa chateação de diálogo de anime!!"
ARGÓLIDAS: "O que você disse?"
Ocupados os vinte e um minutos burocráticos do desenho, Bruno d ecisne disparou o seu "Execução Aurora" e desmantelou Argólidas de Taça, que murmurava derrotado no chão seus "não pode ser" e "é impossível"!
Mas uma vitória dos Cavaleiros de Bronze, defensores de Atena e da cerveja barata. "É o que é melhor!", disse Alan de Cinzel, "a cervejinha depois do "Execução Aurora" fica no zero absoluto. Quanto é o Zero Absoluto, Bruno?"
BRUNO: "Só sei que é estupidamente gelado!!" (thumbs-up!
BERNARDO: Não pode ser!!
GERMANO: O que você disse?
And so on...

Ê, falta do que dizer... acho que vou adotar o texto dos animes na sala de aula. Garotos, quando enfrentarem Angela de Dyonisus, já sabem!
"E agora, qual será a próxima aventura dos Cavaleiros Mal-Pagos do Zodíaco Apocalíptico? Sugestões serão devidamente ignoradas!

sexta-feira, março 18, 2005

It´s a monitor life!

Situação um: Bruno Piffardini está tranqüilamente esperando seu Candeias-Dois Irmãos (o ônibus que é tão esperado, Desejado e Encoberto que é dirigido pelo próprio D. Sebastião), quando uma amigável mão lhe aperta os ombros. Um rosto lhe sorri caloroso e diz: "Lucila já deixou as notas?". Resposta de B.P.: "que nada, velhinho. Sabe como a dark lady é, né?";
Situação doi^: Bruno Piffardini está com seus amigos no Belloto. Bebe coca-cola e fuma seu paião, quando alguém se aproxima da tertúlia. "Poso rachar a coca"? Nãããão... o que se ouve é "Lucila deu as notas?";
Situação três: perto do término da terrível Guerra dos Carpácios com Champignons, Bruno Piffardini, único sobrevivente de seu esquadrão de elite, alcança o ter´ritório do temível Quartel-General do Império Vogon. Ao adentrar a sala de controle, unicamente ocupada por seu líder traidor (a quem outrora B. P. foi leal) sentado numa poltrona reclinável e vendo Ana Maria Braga pela TV, nosso intrépido herói engatilha a pistola e lhe aponta para a cabeça. Monocórdio e assentimental, o líde rVogon apenas murmura:
"A vida, meu caro Capitão Piffardini, é cheia de vicissitudes... seja lá o que isso for. Eu poderia estar governante todo um maldito império do mal na maior paz, se não fosse por gente como você. E se não fosse por mim... você estaria biritando num bistrô vagabundo lendo Pessoa, tomando um capuccino e fumando o seu... como você chamava?... 'paião'?"
"Pois é, baby", devolveu Bruno. "Justamente o que eu tava fazendo agorinha mesmo, enquanto estudava a segfurança do Centro de Comando. ´Magina tudo que eu fiz pra chegar aqui. ´Magina o que fizeram comigo e os meus pr´eu chegar aqui e te meter esse trabuco na cara."
"Sabe como nascem os grandes déspotas do mal, meu caro Piffardini? Traumas de infância, recalques... você deve ter aprendido isso nos quadrinhos. Pois é. Há frustrações que se acumulam em nossas vidas, sabe? Se acumulam, se abarrotam... e daí um dia estouram! Um dia você dorme o mais perfeitos dos seres humanos e noutro, você acorda banhado do sangue dos inimigos, com canhões disparando salvas e milhares de soldados o saudando aos brados."
"Sei... tô me sentindo meio um James Bond nesse seu discurso. Como num tô comendo ninguém aqui, acho que cê pode acelerar o processo. E por favor, poupe nosso tempo e nem inventa uma armadilha pra mim!"
"Oquei. Uma vez, eu fiz uma faculdade. Tive uma professora meio amalucada que pendurou nossa turma e segurou nossas notas até o fim. Ah, eu me lembro com gosto de sangue na boca. O ódio fervilhando... consegui uma bolsa e não pude prosseguir porque a nota da profaeesora nunca aparecia de outra forma no sistema que não "NÃO INFORMADA". e o monitor... ah, o maldito monitor... toda vez que eu perguntava pela nota, fosse na hora do almoço ou no meio da madrugada, o cretininho me dava uma volta. Primeiro educado, depois irônico. Só me faltou dizer ' vê se ela não enfiou aí atrás!". Pois então...
Nisso, o Imperador Vogon gira a poltrona reclinável em sua direção e, ao som da voz do Louro josé, tira a horrenda máscara negra. E, num rosto, meio consumido pelas chamas do ódio, um olho de brilho táo intenso quanto o de uma cerveja no inferno numa´tradução criminosa de rimbaud o focaliza como se o fosse matar... Bruno o reconheceu, o terror impresso ao rosto, meio mal-misturado com uma total sensação de completa bestificação e senso de ridículo. Ao que o Imperador respondeu: "E então, Bruninho... Lucila... deixou...as notas? Ou terei de devastar o resto do mundo para convencê-la do contrário?!"
Bom, acho que monitor e professora jamais imaginariam que um aluno poderia se tornar um senhor da guerra lorde-ditador. Bem, melhor eu engolir os fatos antes que veja um alguém do terceiro período transofrmar a Argentina em estacionamento privativo!