O Uivo do Wookiee Acústico

"E aí, gatinha? Tá afim de conhecer um cara legal, cabeludo, herói das Guerras Clônicas, piloto da nave mais rápida da galáxia e amigo do Harrison Ford?" - Chewbacca, bêbado, cantando uma rodiana na cantina de Mos Eisley. Imagine um wookiee bêbado...

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Local: Mos Eisley, Tatooine

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Sonhos Patéticos de Noites Mal-Dormidas de Verão

Hoje uma amiga me contava um sonho que teve: ela sonhou que estava na Roma Antiga e que Catulo (é, Caio Valério Catulo, o poeta sacana...) era um alienígena com planos para fazer uma revolução por lá. Bom, Palermo me sugeriu que ela devia parar de tomar muito Pinho Sol - e eu concordo. Mas aí me lembrei de todos aqueles estudos sobre o sonho de Freud e daquele livro de sonhos célebres que Jorge Luis Borges compilou, e pensei em reunir meus próprios sonhos. Alguns são bem babacas e não serão postado. Os eróticos, como normalmente envoltem mulheres que, ok, nunca lerão isso aqui mas nunca sabe, também serão banidos, a menos que mereçam ser contados. Bom vamos começar a série!
Algumas quartas-feiras atrás (antes de minha viagem a Porto de Galinhas, causadora de problemas que um dia quiçá aqui serão latidos), passei a noite na casa de Alan, um meu chapa. Reunião do GE cancelado, só eu não soube, assim mesmo ganhei hopedagem, e no chão mais confortável em que já dormi (casa de solteiro, sacumé). Então, tive um sonho curioso, que batizarei de...
Em busca da caixinha de natal do soldado Ryan"
a dream by Bruno Eduardo Piffardini
Por algum motivo qualquer, sonhei com o Resgate do Soldado Ryan. Nunca fui fã da guerra moderna, mas enfim. Sonhei com imagens do filme, como se visse na TV. Quando me dou conta, estou eu próprio desembarcando em Omaha, rifle na mão, cercado de fogo e sangue e terra e pedacinhos de companheiros. Cruzava as trincheiras em desespero, encurvado, correndo para fugir do caos sobre minha cabeça. Me atiro no chão e meu comandante me dá uma ordem. Precisamos, eu e Alan (que surgiu do nada), pegar um artefato nazista, uma espécie de transmissor de sinais: sem ele, venceríamos a batalha. Toca correr de novo, nós dois... de trincheira em trincheira, rolando sobre lama sangrenta e corpos indistinguíveis... até nos vermos numa loja de departamento de um Shopping Center. As trincheiras são formadas por gôndolas. Digo a Alan que precisamos nos separar, o lugar está repleto de nazistas, precisamos ter as baionetas a postos. ele corre à direita, eu à esquerda. Lembro de ter cruzado a seção de Bombonière. Localizo um posto avançado e salto: era um balcão de gerência ou de venda de não-sei-quê. Mas acho o artefato, transmissor, uma caixinha vermelha, parecida com a caixinha de Natal. Me apodero dela, transmito missão cumprida ao comandante, mas preciso de reforços para sair, Alan tava fora do sonho faz tempo. Mas logo funcionários da loja cercam o balcão e me escondo. Quando me levanto para uma fuga mirabolante, acordei.
Dois molecões correndo pelas gôndolas duma Lojas Americanas da vida, de uniforme militar e rifle... podia virar campanha publicitária de liquidação: "corra antes que vire campo de batalha"! Pensando bem, também preciso maneirar no Pinho Sol...